domingo, 16 de mayo de 2010

Reinos de Exú na Kimbanda/

A Kimbanda tem sete reinos, sendo sua organização remanescente das organizações tribais em reinos na África Banto. Cada Reino é composto por nove povos de Exu, sendo que cada povo é comandado por um Exu-Chefe. Em cada reino existem 9 povos, sendo um total de 63 povos de Exú.
Reino das Encruzilhadas
Que sendo chefiado por Exu Rei das Sete Encruzilhadas e Pombagira Rainha das Sete Encruzilhadas, governa todas as passagens dos Exus que ali trabalham. Sua função principal é abrir os caminhos para os outros Guias chegarem e também para os filhos e fregueses. Os seguintes povos pertence a este reino:
 Povo da Encruzilhada da Rua - Chefe Exu Tranca-Ruas
 Povo da Encruzilhada da Lira - Chefe Exu Sete Encruzilhadas
 Povo da Encruzilhada da Lomba - Chefe Exu das Almas
 Povo da Encruzilhada dos Trilhos- Chefe Exu Marabô
 Povo da Encruzilhada da Mata - Chefe Exu Tiriri.
 Povo da Encruzilhada da Kalunga - Chefe Exu Veludo
 Povo da Encruzilhada da Praça - Chefe Exu Morcego
 Povo da Encruzilhada do Espaço - Chefe Exu Sete Gargalhadas
 Povo da Encruzilhada da Praia - Chefe Exu Mirim
Reino dos Cruzeiros
Chefiado pelo Exu Rei dos Sete Cruzeiros e Pombagira Rainha dos Sete Cruzeiros, governa todas as passagens dos Exus que trabalham nos cruzeiros (não confundir com encruzilhada). Os seguintes povos pertence a este reino:
 Povo do Cruzeiro da Rua - Chefe Exu Tranca Tudo
 Povo do Cruzeiro da Praza - Chefe Exu Kirombó
 Povo do Cruzeiro da Lira - Chefe Exu Sete Cruzeiros
 Povo do Cruzeiro da Mata - Chefe Exu Mangueira
 Povo do Cruzeiro da Kalunga - Chefe Exu Kaminaloá
 Povo do Cruzeiro das Almas - Chefe Exu Sete Cruzes
 Povo do Cruzeiro do Espaço - Chefe Exu 7 Portas
 Povo do Cruzeiro da Praia - Chefe Exu Meia Noite
 Povo do Cruzeiro do Mar - Chefe Exu Kalunga (Kalunga grande)
Reino das Matas
Chefiado pelo Exu Rei das Matas e Pombagira Rainha das Matas. Governa todos os Exus que trabalham nas matas ou locais que tenham árvores a exceção do Cemitério, que pertence a outro reino. Os seguintes povos pertence a este reino:
 Povo das Árvores - Chefe Exu Quebra Galho
 Povo dos Parques - Chefe Exu das Sombras
 Povo da Mata da Praia - Chefe Exu das Matas
 Povo das Campinas - Chefe Exu das Campinas
 Povo das Serranias - Chefe Exu da Serra Negra
 Povo das Minas - Chefe Exu Sete Pedras
 Povo das Cobras - Chefe Exu Sete Cobras
 Povo das Flores - Chefe Exu do Cheiro
 Povo da Sementeira - Chefe Exu Arranca Tôco
Reino da Kalunga Pequena (Cemitério)
Governado pelo Exu Rei das Sete Calungas ou Kalungas e Pombagira Rainha das Sete Kalungas. Esses Exus também são chamados pelo nome de Rei e Rainha dos Cemitérios. Geralmente quando se diz "calunga" nas giras de Kimbanda é para nomear ao cemitério. Trabalham neste reino todos os Exu que moram dentro dos cemitérios exclusivamente. Os seguintes povos pertence a este reino:
 Povo das Portas da Kalunga.- Chefe Exu Porteira
 Povo das Tumbas.- Chefe Exu Sete Tumbas
 Povo das Catacumbas.- Chefe Exu Sete Catacumbas
 Povo dos Fornos.- Chefe Exu da Brasa
 Povo das Caveiras.- Chefe Exu Caveira
 Povo da Mata da Kalunga.- Chefe Exu Kalunga (conhecido também como Exu dos Cemitérios)
 Povo da Lomba da Kalunga.- Chefe Exu Corcunda
 Povo das Covas - Chefe Exu Sete Covas
 Povo das Mirongas e Trevas - Chefe Exu Capa Preta (conhecido também como Exu Mironga)
Reino das Almas
Chefiado por Exu Rei das Almas Omulu e Pombagira Rainha das Almas. Eles também são conhecidos por Rei e Rainha da Lomba, porque governam todos os Exus que trabalham em locais altos. Porém, os Exus deste reino também trabalham em hospitais, morgues, etc. Os seguintes povos pertence a este reino:
 Povo das Almas da Lomba - Chefe Exu 7 Lombas
 Povo das Almas do Cativeiro- Chefe Exu Pemba
 Povo das Almas do Velório- Chefe Exu Marabá
 Povo das Almas dos Hospitais - Chefe Exu Curadô
 Povo das Almas da Praia - Chefe Exu Giramundo
 Povo das Almas das Igrejas e Templos .- Chefe Exu Nove Luzes
 Povo das Almas do Mato - Chefe Exu 7 Montanhas
 Povo das Almas da Kalunga - Chefe Exu Tatá Caveira
 Povo das Almas do Oriente - Chefe Exu 7 Poeiras
Reino da Lira
Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes sincréticos: Exu Lúcifer e Maria Padilha, sendo na verdade seus nomes kimbandeiros Exu Rei das Sete Liras e Rainha do Candomblé (ou Rainha das Marias). Seus apelidos kimbandeiros mostram justamente sua afinidade pela dança, a música e a arte (lira e candomblé). Dentro do reino da Lira, que também às vezes é chamado "reino do candomblé" não pelo culto africanista aos orixás, senão por ser essa palavra o sinônimo de dança e música ritual. Trabalham aqui todos os Exus que tem que ver com a arte, a música, poesia, boemia, artes ciganas, malandragem, etc. Os seguintes povos pertence a este reino:
 Povo dos Infernos - Chefiado por Exu dos Infernos
 Povo dos Cabarés - Chefiado por Exu do Cabaré
 Povo da Lira - Chefiado por Exu Sete Liras
 Povo dos Ciganos - Chefiado por Exu Cigano
 Povo do Oriente - Chefiado por Exu Pagão
 Povo dos Malandros - Chefiado por Exu Zé Pelintra
 Povo do Lixo - Chefiado por Exu Ganga
 Povo do Luar - Chefiado por Exu Malé
 Povo do Comércio - Chefiado por Exu Chama Dinheiro
Reino da Praia
Governado por Exu Rei da Praia e Rainha da Praia. Dentro dele encontram-se todos os Exus que trabalham nas praias, perto d'água o ainda dentro dela, podendo ser salgada ou doce. Os seguintes povos pertence a este reino:
 Povo dos Rios - Chefiado por Exu dos Rios
 Povo das Cachoeiras - Chefiado por Exu das Cachoeiras
 Povo da Pedreira - Chefiado por Exu da Pedra Preta
 Povo do Marinheiros - Chefiado por Exu Marinheiro
 Povo do Mar - Chefiado por Exu Maré
 Povo do Lodo - Chefiado por Exu do Lodo
 Povo dos Baianos - Chefiado por Exu Baiano
 Povo dos Ventos - Chefiado por Exu dos Ventos
 Povo da Ilha.- Chefiado por Exu do Côco
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sábado, 15 de mayo de 2010

recopilicion e historia del Pai Joao correa Lima de Bara Exu Bi

Pero... ¿Quién era éste Babalorixá? ¿De dónde venía? Los caminos de la vida nos llevan a homenajear a nuestro querido viejito, a nuestro gran Pai. Para nosotros, todos sus descendientes, el más grande, el más importante, el mejor, el gran guerrero de la luz, el que supo traer su Nación, colocar su bandera, disfrutar de la felicidad de sus hijos y hacer felices a muchos otros.


Las notas gráficas muestran a la gente que se relacionó con él, y más allá que muchos ya no estén entre nosotros dejaron sus semillas en esta religión. Estas semillas continúan germinando para transformarse en los grandes árboles que darán fruto en un futuro no muy lejano.

Este Babalorixá y también Babalawo de la Nación Jéjè, se inició como lo mencionáramos anteriormente, con Chininha de Aganju de Ibeijes, cuya casa de religión existió en la ciudad de Porto Alegre. Esta Iyalorixá, con más de 80 años, fue de alguna manera obligada por sus hijos a cerrar la casa debido a que sufría del corazón. Las danzas de su Xangó eran tan imponentes a la hora de bailar el Aluxá (danza ritual de Xangó), que terminaba muy fatigada y cansada. Para preservar la vida de su querida madre decidieron cerrar la casa.

João Correia Lima, que en ese momento estaba allí, ya prácticamente con todos sus Axés decidió encostarse, acercarse o finalizar lo que ya tenía en la casa de otro Babalorixá muy conocido y famoso en la ciudad de Porto Alegre. Este Babalorixá, era conocido porque de su casa surgieron grandes nombres que llevaron a la religión adelante en los años ’70 en la ciudad de Porto Alegre. Nos referimos al Babalorixá Antoninho de Oxúm, de la conocida Nación de Oyos, representante del reino de Oyos. Los Batuques del Pai João, en la calle Comendador Rehigans al 269, tenían dos partes: una era la Nación de Jéjè de Dagabis (Jéjè de Palitos), con tres tambores pequeños y unos más grandes, adornados alrededor con cascabeles; el toque de Jéjè de Dagabis tiene una similitud con el Are Are del Batuque. Cuando finaliza el toque de Jéjè, siempre y cuando sea una nación compuesta, los Orixás que habían participado de las diferentes danzas del Jéjè, continúan con la segunda parte, la danza para la Nación de Oyos, en la cual se toca el tambor con las manos.

Siempre que había una festividad en el llamado terreiro o Ilé de la calle Rehigants, cuyo nombre era «Sociedad Beneficiente 19 de mayo», del Barrio de Auxiliadora en Porto Alegre, en ese templo, sobre la puerta del pegí, había una foto de perfil del Babalorixá Antoninho de Oxúm iluminada, indicando el gran respeto que tenía su hijo por él, ya que fue con quien el Pai João finalizó su sacerdocio religioso africanista.

Le conocimos en Montevideo, en General Flores 4410, en el Ilé de Oxúm de la fallecida Mãe Amelia. Fue traído por primera vez por el Pai Alberto Santiago Pávez, aún con su casa de religión en Buenos Aires. Luego de haberse ido de Montevideo, su historia está ligada a la del Pai Enrique Guardia y al Pai Ángel Salvador Córdoba de la ciudad de Rivera, a quienes la vida les llevó por caminos idénticos, llevándolos hasta Sant’Ana de Libramiento, y allí hasta la casa de la Mãe Teta, donde conocieron primero la Umbanda y luego el Batuque. La Mãe Teta los condujo a la casa del Pai João, al Pai Alberto Santiago Pávez personalmente y los otros dos en diferentes etapas.
Con el hoy Pai Mara (Alberto Santiago Pavez) ocurrió algo especial cuando la Mãe Teta le dijo al Pai João: «le traigo éste hijo que yo quiero mucho para que usted lo apronte". El Pai lo miró primero a él, y luego dirigiéndose a la Mãe Teta le dijo: "es hijo de Bará". Así comenzó el mensaje de Bará, el señor de los caminos, ese hijo de Bará abrió el camino para que otro Bará llegase a Montevideo con el Batuque de Jéjè de Dagabis al hombro, rumbo a la casa de Amelia Aires, dónde, como decíamos al comienzo, le conocimos.

Su llegada a Montevideo causó conmoción en todo el ámbito religioso local. Se hablaba del mal y del bien, de los santos cristianos, de los caboclos y los prêtos, una mezcla no muy auténtica dentro de la religiosidad afroumbandista, el sincretismo heredado del Brasil. Con esto querían justificar que el ritual de Umbanda era mejor, más bueno y más puro que los rituales de Batuque. Hacían entender que el Batuque era maligno porque allí se faenaban animales o que tenía una connotación con el diablo de los cristianos. Costó mucho tiempo hacerles entender que no se faenaba porque sí, sino que se faenaba para comer
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viernes, 14 de mayo de 2010

El batuque

El batuque es una de las religiones afrobrasileñas, una modalidad del Candomblé en el sur de Brasil. Sus practicantes lo denominan «Nación de Orixá». Se diferencia del resto de los candomblé por poseer rituales y fundamentos de la nación nagó, un pueblo fronterizo entre los yorubas y los fon. Este pueblo posee influencias de ambas culturas: la fon, conocida como "jeje" (se pronuncia "yeye" en español como en yema) y la yoruba. Para diferenciar el tipo de culto «nagó de nación» del resto de los candomblé de influencia yoruba (que también son conocidos como nagó), se le llama mayoritariamente como "jeje-nagó".

Otro tipo de culto muy emparentado con el batuque es el Xangó del Nordeste, también de raíces jeje-nagó. Existen luego algunas diferencias entre los distintos linajes dentro del batuque, que se denominan "lados", pues a pesar de que el batuque es yeyé-nagó de origen, en Brasil algunos líderes de linajes fueron influenciados por otras naciones o incluso ellos mismos pertenecían a otra etnia y adoptaron el batuque como su culto. Esto dio origen a la existencia de "lados" de acuerdo con la influencia aportada al ritual yeyé-nagó tales como:

Jeje o jeje-nagó: se rinde culto a orixás y algunos voduns con rituales típicos de los nagó, es el verdadero batuque o Nación de Orixá.
Ijexá (Ijèsá): practican el batuque jeje nombrado al principio pero con algunas influencias ijexá en sus rituales, por esta razón se le denomina jeje-ijexá.
Oió: es el batuque jeje con influencias yorubas y mayores homenajes a Xangó en sus rituales, se le denomina jeje-oió.
Cambina: sub-grupo de la nación oió (cuya divinidad principal es Xangó) el nombre originario sería "Kambinà" (Seguidores del camino de Okambi, primer Rey de Oyo); por ese motivo, el lado Cambina rinde mayores homenajes a Xango, sus rituales tienen como base al batuque jeje (o jeje-nago). Se le conoce también como "cabinda" siendo ésta una deformación de la palabra original Kambina, tal vez también tendría que ver el hecho de que la palabra "cabinda" está relacionada a un enclave de Angola con el mismo nombre, pero sería una relación sin fundamento antropológico ni histórico, pues el culto de Xangó y los demás Orixá proviene de las naciones yorubas.
En el batuque existe también el culto a los Egun, el cual se hace a través del balè, una casita que queda separada del resto de las construcciones y generalmente va situada en los fondos del terreno o en el frente al lado de la casita de Bara Lode y Ogun Avagan, los guerreros que se encargan de cuidar y proteger las casas de batuque.

El batuque ingresa a Uruguay a principios de los años sesenta de la mano de Pai Joaozinho de Bara. Actualmente una de las casas más tradicionales que hay en Uruguay de esta modalidad, considerada la más ortodoxa por haber recuperado un sinfín de rituales y ceremonias nagós es el Ilé Egbé ti Obatalá que en el año 2009 cumplió 20 años de actividad ininterrumpida, liderado por Babá Osvaldo Omotobatalá, quien además de babalorisha es escritor e investigador de cultos afrobrasileros En sus libros Cultura y Religiosidad jejé-nagó, Orin Adura Orisa y El culto de Egun en Nación, proporciona un enfoque más tradicional sobre el culto de Nación, dejando de lado el sincretismo y aportando africanismo.

Cabe destacar la prolífica labor en el batuke uruguayo del babalorishá Marcos t’Osalá T’olabí, uno de los más grandes referentes de la "vieja guardia" del culto en Uruguay. Se inició bajo la "mano" de Joazinho do Bará Bí y luego continuó su labor en casa del babálorisá Enrique Guardia de Bará (primer Ilé de Orisá de Uruguay). Al día de hoy su casa de religión, ubicada en el [barrio del Cerro] (Montevideo) cuenta ya con más de 40 años de actividad ininterrumpida en la formación de sacerdotes de batuke.


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jueves, 13 de mayo de 2010

LAS SIETE LÁGRIMAS DEL PAI PRETO! HOMENAJE EN SU DATA

Yo fui visitando Terreiros, en medio de multitudes que desfilaban, pero sorprendido quedaba, con aquella visión que en cada uno yo veía invariablemente, en un rincón, pitando de su pipa, un Pai Preto que tristemente lloraba.

Desde sus ojos mojados, acongojadas lágrimas se escurrían por su faz y no se porqué las conté... Fueron siete.
Con una urgente curiosidad me aproxime y lo interrogué: Escúcheme Pai preto, dígale a este hijo: ¿Por que muestra así un dolor tan intenso?

Y Él, con voz muy suave, respondió: ¿Estás viendo esa multitud que entra y sale? Las lágrimas que has contado son para cada uno de ellos.

La primera yo se la di a ésos indiferentes que aquí vienen en busca de distracción, con la curiosidad de ver cosas extrañas, ridículas, para terminar ironizando todo aquello que sus mentes ofuscadas no pueden entender...

La segunda fue para esos eternos incrédulos, que creen, sin creer, siempre a la expectativa de un milagro que los hagan alcanzar aquello que sus propios sentidos niegan.

La tercera fue para esos que creen, pero con una creencia ciega, esclava de sus mentes estrechas. Son los que viven eternamente tratándose dolencias, mal de ojo, envidias, todas inventadas, sin fundamento...

La cuarta se la di a los malos, aquellos que solamente buscan la Umbanda en busca de venganza, desean siempre perjudicar a sus semejantes, ellos piensan que nosotros, los Guías, somos vehículos de sus bajas paciones, y estamos en la obligación de hacer todo lo que nos piden... Pobres almas, que de las tinieblas no se han de salvar.

¿Vas recordando bien? La quinta lágrima fue directamente a los fríos y calculadores; no creen, ni descreen: Saben que existe una fuerza, un poder, y buscan beneficiarse de él de cualquier manera. Cuídese de ellos, no conocen la palabra gratitud, negarán mañana hasta que conocieron una casa de Umbanda... Llegan con buenos modales, tienen la sonrisa y el elogio a flor de labios, son simpáticos, muy simpáticos; pero si mirases bien sus semblantes, verás escrito en letras claras: Creo en tu Umbanda, en tus Caboclos y en tu Zambi, pero esto es solamente si me hacen vencer en mi problema, o que me curasen de esto o de aquello...

La sexta lágrima se la dediqué a los frívolos que andan de Terreiro, en Terreiro, no creen en nada, buscan nada mas consejos, trabajos y nunca saben realmente lo que están buscando; sus ojos revelan un interés diferente, yo se bien lo que ellos buscan.
Y la Séptima hijo, tu notaste que era grande, pues resbaló pesada. Era la última lagrima aquella que "vive" en los "ojos" de todos los Pretos Velhos; yo doné ésa, a los vanidosos, llenos de soberbia, para que ellos laven sus máscaras y todos puedan verlos como realmente son... ¡Ciegos guías de ciegos! Se andan exhibiendo en su Congal, tal cual mariposas, en torno de la luz, esa misma LUZ que ellos no consiguen VER, porque solo visualizan la exteriorización de sus propios egos... Míralos bien; ¿ves como sus fisionomías son turbias y maliciosas? Obsérvalos cuando hablan adoctrinando, sus voces son hoscas, dicen todo de forma colorida y confusa, en un lenguaje sin calor, sin contenido, cantando loas a nuestros Guías y Protectores, se deshacen en consejos y conceptos de caridad, esa misma caridad, que ellos no practican, aferrados a el confort que les da lo material y la gula del vil metal. Ellos no tienen convicción ni doctrina de ninguna especie.

¡Así, hijo mío, fue para todos esos, que viste caer, una a una LAS SIETE LÁGRIMAS DEL PAI PRETO!
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domingo, 9 de mayo de 2010

ORI EL ESPIRITU CENTRAL.

ORI EL ESPIRITU CENTRAL.
Los YORUBAS consideran que el cuerpo humano esta habitado por una esencia cuyo estado exacto es su ORI. El puede expresar desde muchas dimensiones su poder, lo cual lo hace una deidad. Antes que el cuerpo nazca, mientras su forma corpórea es moldeada, ORI recibe de OLORUN (transmisor de la vitalidad, OLORUN ALABOSUNDAYE), el ASHE y aliento necesario para apostarse dentro del cuerpo, a esto se le llama “Asentamiento”. ORI escoge el cuerpo apropiado para su asentamiento (nadie escoge su ORI). ORI representa un triple significado: Primero: El plan detallado sobre la vida que la persona sostendría en la tierra, no puede ser alterado, él escoge la fecha definitiva para su regreso adonde se engendró. Después del nacimiento nadie tiene conciencia sobre su naturaleza espiritual, sea buena o mala, larga o corta. Explico que si un creyente viene a sufrir infortunios a la vida, lo que todos le llamamos pasar trabajo y decide suicidarse o interrumpir la trayectoria de su ORI, su espíritu no abandonaría la tierra hasta la fecha acordada en el plan de vida, entonces su espíritu vagaría alrededor del mundo en el cual se desenvolvió. Esto último expresa que ORI esta muy relacionado con la fortuna y el destino de los hombres en la tierra. Segundo aspecto significa el Guardián celoso del ser humano en todo momento aunque manifiesta su poder según las acciones de la persona. Explico que si el individuo es de una mentalidad amplia, creadora y positiva, grandes cosas pudiera lograr ORI de quien se refiere, por cuanto ORI puede destruir todo en la trayectoria de un ser humano, por el contrario, el individuo sin esperar nada apreciable en su destino, cambia favorablemente de la noche a la mañana sin que tal creación o mentalidad exista o se manifieste, es decir que otros aspectos desconocidos por la persona lo conllevan a tal destino, a lo que podemos llamarle un Don o una gran suerte en la persona, puede ningún ORI escogerte y valores en el individuo le permitirían una vida favorable y el secreto es el buen carácter y una sabia paciencia para afrontar lo negativo. Tercera significación, Deidad relacionada con el cuerpo y las funciones que este realiza, ordenados por el cerebro, eje principal de esta Deidad.
Se dice que vive en la cabeza y es objeto de culto y sacrificio ya que es por la cabeza por donde se alimenta de energía el cuerpo, como punto vital aunque existen otros aún desconocidos. Todas las religiones realizan la iniciación a su culto haciendo algún tipo de ritual sobre la cabeza o su parte central. Todos nuestros aborígenes conservan imágenes hechas de pequeñas cabezas humanas, hechas de barro, madera, etc., hospedadas dentro de pequeños embalses hechos de conchas de cauris, guardadas en urnas, a esto se le rinde culto haciéndole sacrificios a las cabezas físicas de las personas junto con estos recipientes.
ORI es más que un simple concepto en su trilogía de cómo el ser humano reconoce la existencia de un ser superior del cual es parte. Su acción va encaminada a la purificación siendo su centro el pensamiento, punto y origen del carácter y el poder de ORI.
ORI EN FUNCIÓN DEL PROCESO DE REENCARNACIÓN Y DESTINO.
Se dice que todos tenemos un gemelo perfecto o doble, cuando llega el tiempo para que un espíritu regrese a la tierra a través de la concepción de una nueva vida en el linaje directo o vínculo sanguíneo familiar, el espíritu que regresa lo hace en forma de ORI custodio ya que una de las entidades regresa mientras que la otra permanece en el cielo. Un antepasado puede regresar en un niño que nazca en la familia. El ORI representado en la corona de la cabeza no tan solo significa el espíritu y la energía de un antecesor sanguíneo sino la sabiduría acumulada que este adquirió a través de las innumerables vidas. El ORI custodio no se puede confundir con el ORI espiritual relacionado con el destino dado que este se encarga de regresar a la tierra un ORI repetido que a través de una nueva vida experimentará sobre otra persona dándole sabiduría. En cuanto a la función del ORI como destino, un individuo puede venir a la tierra con uno maravilloso pero si la persona fue creada con una mal carácter, la posibilidad de realizar ese destino estará comprometida. El carácter es muy importante y debe ser invariablemente esencial, de no ser el destino es mucho más complejo. Se cree que puede uno mismo escoger su destino o por lo menos modificarlo a través de AYALA MOPIN que es el Dios de los ORI.
AYALA es el responsable de moldear la cabeza humana, se cree que el ORI que nos escoge determina nuestra fortuna y los infortunios en la vida. El Reino de AYALA es cercano al de OLORDUMARE, puede sancionar las decisiones que tomamos en la trayectoria de la misma, la Deidad encargada de documentar dichas decisiones es ALUNDUNDUN, todos recibimos de esta Deidad, las sanciones. El destino puede ser dividido en tres partes: AKULEYAN, AKULEMBA, AYANU AKULEYAN, lo cual es la petición que se realiza en el Reino de AYALA, lo que específicamente uno desea en el transcurso de la vida, numerosos años a vivir, lo que se espera alcanzar o lograr, así como el tipo de relaciones que se desee.
AKULEWA son aquellas cosas dadas a un individuo, por ejemplo un niño que desee morir en su infancia, puede nacer durante una epidemia para alcanzar o asegurar su partida. Ambos, AKULEWA y AKULEYA pueden ser modificados, tanto para bien como para mal. Los sacrificios y los rituales pueden ayudar a mejorar las condiciones no favorables que pueden ser el resultado de maquinaciones malignas de otros seres humanos, comprendemos esto último como brujería, hechizo, sortilegio o la magia. También podemos estar bajo la influencia de entidades malignas o malévolas. Por último AYANO es la parte del destino que no puede ser cambiado como por ejemplo el seno de la familia donde vamos a convivir lo cual representa nuestro género. Si el AKULEWA o el AKULEYA de la persona es muy malo puede ser detectado a partir del tercer día de nacido a través de lo que se llama YKOSEDA. Lo cual es una forma de adivinación ritual que se hace en el nonato por el BABALAWO de manera que se determine su ORI, advirtiendo lo que se debe hacer para apaciguarlo o mejorarlo, digo o intensificarlo. En caso de un mal destino solo hay una forma para alterarlo, su ritual sacrificio o la presencia de un buen carácter. A través de un buen carácter el individuo puede llegar a ser triunfadores y personas sabias por lo que estarían preparados para guiarse y ayudarse a si mismos. El ritual sacrificio puede proveerlos de los mismos resultados. Utilizar ambas alternativas no hace que los individuos con destinos difíciles sean ricos o triunfadores aunque hace que su vida sea mucho más agradable. En cuanto a los aspectos rituales mágicos religiosos sirven para mejorar nuestra realidad cuando ésta es realmente penosa y desagradable. No debido a nuestro carácter o comportamiento es necesario que nuestro ORI espere a ser apaciguado. Los sacrificios y rituales tienen que ser realizados para que nuestro ser esté en equilibrio saludable. Estos rituales deben ser realizados de noche y la persona debe quedarse una semana en el lugar de celebración. Los rituales del recién nacido son muy importantes ya que lo incorporan o guían la incorporación al mundo material. El rito fúnebre enfoca el viaje metafísico entre dos reinos, demostraciones públicas costosas en forma de fiestas sagradas de terminación. La entrada de un infante al mundo es algo más calmado, es un asunto marcado por un ritual corto, relativamente sencillo ejecutado para los padres por el adivino para descubrir las habilidades del infante. La creencia YORUBA de que el espíritu del muerto queda un tiempo en el mundo de los desencarnados coincide con que el espíritu de un bebé nonato esta a medias entre otro mundo y la tierra, su espíritu acaba de dejar su lugar en el cielo OYI FARA MORUN. Este es el proceso del ser (OSE NBO LA ORI LE). El primer ritual del infante a un proceso de iniciación iniciado en res partes. El bebé llega en un estado “liminal” (esto último es uno de los estados de la conciencia según la psicología) debido a la cantidad de tiempo que hace que esta durmiendo o dormitando, el interés ritualizado del adivino y de los padres es la incorporación de los bebé a este mundo. Este es el trabajo del ORI INU que trabaja en el interior de la cabeza, conoce que el infante se está acercando a su viaje, es decir entrando al mundo, es un nuevo ser, una nueva cara.
El niño no esta asegurado. El primer ritual que se realiza es el de adentrarlo al mundo (Y KOSE WAYE) y conociendo su cabeza (Y MORI). Esta adivinación debe realizarse entre los primeros 7 días de vida del bebé, el segundo al finalizar el tercer mes de vida. Durante los rituales, los adivinos sugieren cursos de acción directa con la criatura y poderlo enfrentar sanamente.
LOS RITUALES DE ASENTAMIENTO EN EL MUNDO FISICO.
El ritual de adentrar el niño a su mundo es el primero que se realiza durante una semana de adivinación o de nacimiento, el ritual de adivinación es como cualquier otro. El adivino reconstruye lo que él debe traer consigo y el impacto de este para la familia, esto proveerá al bebé de claves, nombres, etc., inclusive si el mismo es traído al mundo por medio de una deidad debe de darle el nombre en honor a dicha deidad. A través de la adivinación se puede conocer si el niño desea o no qué se le haga o sea su fe futura.
EL PROXIMO RITO ES CONOCIENDO LA CABEZA (YMORI)
Lo ideal sería realizarlo dentro de los tres meses después del nacimiento. En este momento el objetivo es la naturaleza de la cabeza (ORI INU) o la personalidad que animó el espíritu del alma (EMI), la que se trajo al mundo de manera que los padres pudieran ayudar al niño a coordinar ambos (espíritu - alma). Según el tiempo pasa, la cabeza interna domina el alma, las dos son fundidas en una sola personalidad, se reconoce que el alma controla el cuerpo, la cabeza controla el alma; en su momento la cabeza interna decidirá qué cuerpo desea coger.
Para unificar la personalidad del niño los padres deben conocer de donde el alma viene. Hay tres posibilidades de saber la deidad, de la familia del padre o de parte de la familia de la madre. Puede darse el caso de que un alma recién encarnada quede sin crearse, en este caso ella queda libre de asentarlo. A los tres meses un niño no está del todo en este mundo, es decir no está acostumbrado a este mundo como nosotros, sus contactos han sido con aquellos en el cielo, como que acaba de llegar es más celeste que terrestre, por ello los rituales deben ser a tono con la realidad natural espiritual. Esta nueva criatura nadie la conoce, ella viene del cielo y puede más bien ser una abuela materna o un abuelo paterno, pero sigue viniendo desde el cielo, no conoce lo que viene a hacer aquí por lo que hasta que no lo sepamos nosotros no lo podemos tratar como a nosotros mismos, lo tratamos como a extraños que no estamos acostumbrados al lugar, no podrá o pondrá sus funciones y conocimientos a adquirir nuevas experiencias.
Al igual que el ritual anterior, el YMORI se hace al amanecer cuando se está más fresco o atento. El adivino comienza realizando un pequeño sacrificio en la puerta de su casa, otro de vino de Palma y de aceite de Palma en su bóveda espiritual (OJUERERE). Tirando las colas para ver si su hijo ha sido aceptado, los padres traen otros sacrificios.. En el pasado los padres traían un Ñame asado y una Rata ahumada, la madre un Ñame hembra y un pescado ahumado, actualmente los padres no separan estos ofrecimientos. El pescado implica paciencia y serenidad femenina, estos ofrecimientos a ambos lados del tablero indican los lugares por donde la criatura puede llegar, la madre a la izquierda y el padre a la derecha. Para adivinar se pone un poco de agua en el piso y todos los presentes lo comparten, primero la criatura bebe y traga agua y luego el padre y la madre con Ginebra, con dos pequeños y delgados palillos que representan ambos lados de la familia. El adivino riega el polvo en el tablero, hablándole y rezándole a los palillos, le pide que si es del lado de la familia paterna, lo diga, y si es del lado de la familia materna que lo diga; si no es paterna ni materna, que diga la deidad. Después que el adivino identifica el ancestro específico, deidad que el niño representa, durante este proceso se espera que el niño se duerma como señal de que el mismo recibe sus ancestros o deidades según el caso, si él no se duerme significa que el niño no está recibiendo el alma a través de la cabeza interna. Tal niño estará temeroso y continuará teniendo problemas con el alma y no le permitirá descansar en paz. Consultando otra vez más sobre la cabeza del niño, utilizando unos versos y una vez más la dirección dentro de ella, se utiliza IBO que representa 10 diferentes direcciones, la mitad positiva y la otra mitad negativa. Los 5 pasos favorables son:
1. Larga vida (AIKU) representado por una piedra.
2. Progenes (ULE) representado por un semilla.
3. Triunfo sobre los enemigos (ISEGUN) representado por un hueso.
4. Abundancia (AYE) lo representa un cauri.
5. Logro total combinado (AREDEWA) representado por una concha.
Estos pasos favorables indican los valores medulares de los YORUBAS. En el lado negativo, los mismos objetos representan las mayores privaciones de la vida. Muerte tempestiva, esterilidad, opresión, pobreza, fracaso total combinado, respectivamente según aíslan la dirección entre los versos también pueden determinar sacrificio.
Un niño puede nacer para morir, el ABIKU. Un ABIKU es un niño cuya alma es considerada irresponsable ya que nunca ha completado un ciclo de vida. Un niño muere joven y su espíritu vaga continuamente atormentando a la madre con renacimientos y muertes repentinas. Una vez identificados, los adivinos hacen rituales especiales de abuso verbales a los niños para avergonzarlos sin misericordia por permanecer en este mundo. La ceremonia antes descritas es igual que las de ORI poco conocidas. Hoy en día en el Occidente se establece que un iniciado para recibir su ORI tiene que ser iniciado en IFA o en OSHA por lo que esto último significa un robo ya que el ORI como deidad puede estar con la persona sin que antes o después mediatice ningún otro rito y se explica que no debe ninguna persona establecerse en regla de OSHA o de IFA sin tener su ORI entendiendo que este es parte formal de nuestro Ángel Guardián.
ULTIMAS PALABRAS.
En definitiva todo lo que se puede tratar sobre ORI es muy diverso y extenso ya que es muy inspirador.
Compartir nuestras alegrías con los demás ya que nuestro ORI nos ha permitido vida, sabiduría y suerte y esta última nos permite gozar de todo lo bueno y sano que en el mundo existe transformamos nuestro carácter, esto es una transformación interna la cual es muy elemental para gozar de este mundo y desde este hacía otro que nos permita vivir en paz con los demás seres humanos, en armonía con la naturaleza viviente y la no anímica. Esta conciencia no permitirá que este conocimiento se pierda después sobre esta conciencia sobre los seres humanos permite conducirnos como sabios bondadosos.
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Oxalá El Guardián de la moral en el Candomblé (Aplicable a todas las comunidades religiosas)

Ósala representa la idea de pureza ética, conforme su nombre primordial lo define – Obàtálá – Oba ti àlà, el rey cuya ropa es blanca, o Oba ti olá, el rey que posee honra. La palabra âlà es entendida no sólo como un paño blanco, más si como algo puro, sin mácula.Cuando se canta “nwon ò ni´ta epo si àlà re o” está queriendo decir, ningún óleo de palmera debe tocar su ropa blanca, en una alusión a la reputación de una persona que debe ser siempre buena e inmaculada. Oxala nos demuestra su preferencia por todo lo que es blanco. El inhame de Ósala es sinónimo de pureza y rectitud ética. El inhame, el gran depurador de la sangre, nos muestra la necesidad de depurarnos y purificarnos. El padrón de moralidad exigido en los Candomblés está representado en el collar de cuentas blancas que es colocado en el cuello del Abíyàn en su primer momento de participación religiosa, juntamente con los baños de folhas y el Bori. No es un simple adorno que demuestra su comienzo pre-iniciático. El es independiente del hilo de cuentas de su real Orixá. En las cuentas blancas está encerrado todo el fundamento, la doctrina revelada y a seguirse. Al usarlo es establecido un compromiso con la religión, sus participantes y todas las divinidades. Este hecho es olvidado cuando se alega que la religión no tiene necesariamente una conexión con la moralidad. Vamos a detenernos en este asunto.
En el Candomblé muchos de sus seguidores se dejan llevar por deseos personales y no se integran a los conceptos de religión. La actual práctica religiosa liga a las personas más a los terreiros que a la verdadera creencia divina. Pocos tienen la esencia religiosa. Todo es en función de las reglas del terreiro, constituídas frecuentemente de obligaciones, una sintonía apenas dirigida a la Ialorixá o Babalorixá. Su lideranza es tan fuerte que hace que las personas se olviden del orixá. Esta práctica confunde tanto a la persona que se cree religiosa cuando su religiosidad es apenas para el mundo, para sus hermanos o dirigentes. Olvidan tener Ifá Aya, o sea, la conciencia de dios en el corazón.
A pesar de lo expuesto, la moralidad no está separada de la religión como un ejemplo superficial puede mostrar. Proverbios y otros dictados que gustamos destacar evidencian esta conexión bastando apenas, recordar en las oportunidades en que se ofrecen. Por ejemplo, cuando una persona sufre injurias en manos de terceros, son persuadidas a no hacer justicia por mano propia:
“Fí ìjà fùn Olórun já owó l´ éran
Entregue a las manos de Dios para que el lo defienda….
Por ultimo, debemos recordar las reglas impuestas por el Ser Supremo, Olodumaré, como omnipresente que todo lo ve y todo lo oye:
Ohun ti ó pamó ojú Olórun to
Lo que es oculto al pueblo es visto por los ojos de Dios….
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Balangandas:

Los balangandas funcionaban como amuletos y exhiben los símbolos del culto a los orixás. Las esclavas los usaban pendurando en la cintura. Los ancianos de la sociedad Ogboni, consejo de altas funciones, una especie de corte de justicia del Imperio de Oyó y de los reinos Yorubas, usaban una pieza llamada Edan. Ese adorno es una cadena de aproximadamente 30 cm de largo en cuyas extremidades tienen un bastón de bronce. Uno representa al sexo femenino y el otro al masculino. Estas piezas del culto Ogboni, que tiene como orixá protector a Oxum, pueden haber servido como inspiración en la confección de otras piezas en la Bahía del siglo XIX: los balangandas. Se sabe que muchos reyes y principes africanos llegaron esclavizados a estas tierras y fueron quienes trajeron las cosas más importantes: la memoria y las tradiciones pasadas por generaciones, y aquí, esas piezas fueron tomando vida. Esos balangandas se agitaban en la cintura de las negras llamadas de GANHO, aquellas que salían con sus tabuleiros para vender sus exquisiteces. Ellas fueron las precursoras de las Bahianas do Acarajé, las actuales negras generalmente de Candomblé que salen a la calle a ganar su diario sustento. vanidosas, las mujeres salían siempre muy bien vestidas y arregladas como se percibe en las pinturas de la época. Las joyas sin embargo, no solo las embellecían, sino que también funcionaban como amuletos.
Los balangandas se caracterizaban por su variedad. Algunos llegaban a contar con más de 50 símbolos y a pesar mas de 750 gramos. La rica variedad de sus ornamentos se nutre de frutos, flores, amuletos, signos, figas, calabazas, pilao, dientes. ¿quien iba a pensar que el dije con forma de perro iba a representar el alimento preferido de Ogum? Asi como reproducían símbolos sagrados de la religión de los orixás, también representaban al islamismo, como pequeños saquitos de cuero que contenían en su interior un pedacito del libro sagrado del Islam. Según algunos antropólogos, estos serían antecesores de los actuales PATUAS. Asi mismo, algunos confirman que poseen características de diseño similares a ciertas piezas de Egipto.
Se piensa que la palabra balanganda tendría un origen onomatopeyico, viniendo del sonido que producen las piezas al balancearse y chocar unas contra otras. Otros términos para nombrarlos, aunque con menor frecuencia son: barangandãs, berenguendéns .Una prueba de autenticidad de las piezas de aquellas épocas , es que incluyan al menos una moneda con la imagen de la Emperatriz Maria Teresa de Austria pues, era un recuerdo traído de una región de Africa que estuvo bajo el protectorado de Austria entonces gobernada por esta Emperatriz.
La protección que ejercían estaba relacionada con la parte del cuerpo de dónde se colgaban. La cintura es considerada un área de fuerte significado religioso por ser la zona que marca la fertilidad. Algunas veces eran usados bien en el bajo vientre. Asi como las joyas de las criollas poseen influencias diversas, las ropas eran similares a las de las vendedoras portuguesas de los siglos XVIII y XIX, que también vendían en las calles. Esas ropas ya tenían también cierta influencia del Islam, India y Asia.
El tintinear de los balangandas hoy casi no se escucha en Bahía. Sólo se consiguen piezas de metales simples en todos los puntos turísticos comerciales como por ejemplo, el Mercado Modelo, el Pelourinho y alguna joyerías. Mas generalmente son piezas únicamente bañadas en plata. Los auténticos Balangandas reposan tranquilos y silenciosos en el Museo Carlos Costa Pinto.
Vale la pena visitarlo...
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